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Em 2023, a Inteligência Artificial (IA) generativa, impulsionada pelo sucesso do ChatGPT, dominou o cenário tecnológico e para não ficar para trás as Big Techs e diversas empresas de software lançaram suas próprias soluções em IA.

Destacaram-se chatbots avançados, influenciando setores como educação e medicina, ferramentas para geração de imagens, ferramentas de busca online, além dos navegadores da web e das plataformas de streaming terem prosperado com esta nova tecnologia. A automação também gerou discussões sobre o impacto no mercado de trabalho e sobre questões éticas e de regulamentação.

De acordo com Paulo Henrique Fernandes, head de Legal Ops no Viseu, existem alguns projetos de lei em discussão que visam a regulamentação dessa tecnologia, “O PL 21/20 busca estabelecer princípios gerais para o uso da IA, como a proteção aos direitos humanos e a garantia de transparência, sem perder de vista a ética e a segurança jurídica.”, diz.

Paulo complementou que existe a proposta de outros dois projetos de lei: “O PL 2.338/2023 tem foco nos sistemas de alto risco e é uma resposta à necessidade de regulamentar aplicações específicas, como diagnósticos médicos e veículos autônomos, com salvaguardas rigorosas para proteger o público. Já o PL 759/23 direciona-se para a criação de uma Política Nacional de Inteligência Artificial, com enfoque na promoção da inovação e na cooperação entre setores públicos e privados”.

Para 2024, prevê-se a ascensão de modelos de linguagem de larga escala diretamente nos celulares, o crescimento de aplicações multimodais e os debates sobre questões regulatórias e sobre a superinteligência artificial.

Acesse a entrevista completa no Canaltech ou no Terra.

Paulo Henrique Fernandes